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Vamos cuidar do nosso meio ambiente!

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

É triste pensar que a natureza fala e que o género humano não a ouve.

"Nem todo lixo é lixo"


Pense!

Incineração do lixo:

A combustão ao ar livre (fogueira) de restos de madeira usada representa um sério problema para o Ambiente.
Numa fogueira há zonas em que a temperatura é muito baixa, outras onde o oxigénio não é suficiente para garantir uma combustão completa, podendo ainda suceder o aquecimento prolongado a temperaturas elevadas de materiais que se decompõem sem combustão.
No seu primeiro relatório a CCI tinha já chamado a atenção para o problema do uso de madeiras tratadas em lareiras, tendo sido estimado um factor de emissão de 200 ng ITEQ por Kg de madeira queimada, supondo que metade da carga era constituída por madeira tratada.
O Ministério do Ambiente Suíço (Office Federal de l’Environnement des Forêts et du Paysage (OFEFP) publicou em 1996 um trabalho sobre este tema (Incinération de déchets, de bois usagé et du residus de bois dans des chauffages au bois et en plein air – OFEFP, Pat. Office Federal, Berne 1996), em que são demonstrados os perigos para o Ambiente da queima não controlada de madeira usada. De forma resumida serão aqui apontadas algumas das informações desse documento.

Evitar a poluição

Muitos problemas ambientais resultam de procedimentos errados que vêm depois a causar problemas não apenas a nível local, mas em muitos casos a nível global.
No caso das dioxinas a contaminação do organismo humano faz-se essencialmente pela ingestão de alimentos. Isto significa que nas vizinhanças duma fonte de emissão de dioxinas as populações podem não estar necessariamente mais afectadas do que outras afastadas dessa zona. É através do consumo de alimentos produzidos na região que se vai dar a contaminação, e exceptuando o caso limite que seria o de alguém que vivesse quase exclusivamente da sua produção agrícola local, o problema da contaminação com dioxinas é uma questão global que exige uma precaução constante de toda a população. As dioxinas produzidas no Vale do Vouga podem chegar ao Porto com o leite ali produzido, ou os atentados ambientais em Trás-os-Montes chegar a Lisboa como contaminantes residuais das batatas.
No caso dos metais pesados a situação é idêntica, isto é, os metais que sejam produzidos durante o processo de combustão acabarão por ser depositados no solo, absorvidos pelas plantas e depois ingeridos pelos animais, e destes passarão para o Homem. Todavia, alguns metais poderão também ser absorvidos directamente a partir dos efluentes gasosos, e nesse caso, uma emissão descontrolada de metais pesados terá maior impacto nas zonas vizinhas do foco de emissão.

Fogueiras e lareiras

A combustão de madeiras impregnadas com conservantes ou pintadas, praticada em fogueiras a céu aberto ou utilizada em lareiras, origina a libertação de numerosos poluentes, não só para a atmosfera como também na forma de cinzas que não devem ser utilizadas como fertilizantes do solo.
Em rigor uma madeira tratada ou pintada pode ser considerada um resíduo e não um produto florestal.
Os resíduos de madeiras tratadas ou pintadas deverão ser encaminhados tal como os resíduos sólidos urbanos, que no caso da incineração terão de ser tratados nas incineradoras de resíduos urbanos (IRU).
Os preservantes organo-clorados como o pentaclorofenol, revestimentos em PVC ou tintas, em particular as mais antigas, contendo chumbo, cádmio, arsénio, cobre ou zinco, vão transformar uma vulgar madeira num resíduo perigoso.
Nas IRU os resíduos são queimados a temperaturas elevadas, com fornecimento de oxigénio adequado e os gases são sujeitos a tratamentos de lavagem muito sofisticados que permitem reter não só os produtos orgânicos incompletamente destruídos, como também os metais arrastados pelos gases de combustão.
Ao contrário, na queima em fogueiras ou lareiras um grande número de substâncias nocivas e tóxicas vão ser libertadas, e uma vulgar queima de pequenas quantidades de resíduos origina uma forte contaminação ambiental.

Quais são os poluentes produzidos?

A combustão não controlada produz quantidades elevadas de monóxido de carbono, anidrido sulfuroso e ácido clorídrico, muito superiores às produzidas num IRU. O ácido clorídrico resulta da queima de plásticos clorados (PVC), mas pode ainda ser originado pela destruição térmica de embalagens de cartão plastificado, como as usadas nos pacotes de leite ou de sumos.
No que diz respeito à produção de dioxinas e furanos a queima de resíduos banais como cartões plastificados e plásticos produz cem a mil vezes mais destes poluentes perigosos do que se fossem incinerados numa IRU.
A combustão incompleta (associada frequentemente à emissão de fumos negros), a temperaturas baixas, origina a emissão de hidrocarbonetos, alguns dos quais como é o caso de alguns hidrocarbonetos aromáticos são cancerígenos.
Os metais existentes na forma de pigmentos nas tintas, em particular nas mais antigas são em parte libertados para a atmosfera com os gases de combustão, ficando outra parte nas cinzas.
Os teores em chumbo, cádmio, arsénio e cobre detectados em análises realizadas a entulhos contendo madeiras de demolição atingem concentrações centenas ou milhares de vezes superiores aos encontrados na madeira virgem.
Conforme as suas características os metais podem ser mais ou menos arrastados pelos fumos, ficando o restante a contaminar as as cinzas e depois o solo onde estas forem lançadas.
Na figura seguinte ilustra-se a diferença de repartição de três metais pesados nos fumos e nas cinzas duma fogueira.


A combustão incompleta, muito vulgar nas fogueiras comuns, em que encontramos pedaços de madeira carbonizada, incompletamente consumida produz enormes quantidades de dioxinas que ficam acumuladas nas cinzas, conforme foi verificado em ensaio realizados por um laboratório estatal suíço (LFEM)
A combustão de madeira produz cerca de 8,6 m3 de gases por kg, representando as cinzas 0,2 a 2% do peso da madeira queimada. Quando os fumos são filtrados podemos avaliar o perigo que resulta desta prática ilegal de combustão de lixos: foram atingidos os 20 000 ng de dioxinas por quilo de cinzas retidas num filtro fino!
Como termo de comparação refira-se que os limites legais de emissão de dioxinas para uma operação de incineração ou co-incineração são de 0,1 ng por m3 de gases efluentes, sendo a média das co-incineradoras europeias cerca de um quarto deste valor.

A combustão incompleta, muito vulgar nas fogueiras comuns, em que encontramos pedaços de madeira carbonizada, incompletamente consumida produz enormes quantidades de dioxinas que ficam acumuladas nas cinzas, conforme foi verificado em ensaio realizados por um laboratório estatal suíço (LFEM)
A combustão de madeira produz cerca de 8,6 m3 de gases por kg, representando as cinzas 0,2 a 2% do peso da madeira queimada. Quando os fumos são filtrados podemos avaliar o perigo que resulta desta prática ilegal de combustão de lixos: foram atingidos os 20 000 ng de dioxinas por quilo de cinzas retidas num filtro fino!
Como termo de comparação refira-se que os limites legais de emissão de dioxinas para uma operação de incineração ou co-incineração são de 0,1 ng por m3 de gases efluentes, sendo a média das co-incineradoras europeias cerca de um quarto deste valor.

Incineração:

Consiste na queima do lixo a altas temperaturas em instalações chamadas "incineradores".
É um método de alto custo devido a utilização de equipamentos especiais. Neste método existe uma grande redução do volume do lixo, cerca de 3% do volume original.
No mundo o primeiro incinerador foi instalado na cidade de Nohinglam, Inglaterra, projetado e construído pôr Alfred Figer, em 1874.
No Brasil foi instalado em Manaus, em 1896 pelos ingleses. Em 1958 foi desativado pôr não mais atender as necessidades locais e pôr problemas de manutenção.
Atualmente existem modernos incineradores, inclusive no Brasil, entretanto, ainda existem muitos inconvenientes envolvendo seu uso. O problema mais grave deste método é o da poluição do ar pelos gases da combustão e pôr partículas não retidas nos filtros e precipitadores. Problemas estes muitas vezes ocasionados pela deficiência de mão-de-obra especializada.
Os gases remanescentes da incineração do lixo são: anidrido carbônico (CO2); anidrido sulfuroso (SO2); nitrogênio (N2); oxigênio (O2); água (H2O) e cinzas.
A eliminação de resíduos pelo uso do fogo é uma prática bastante antiga. Mesmo hoje, a queima do lixo a céu aberto ainda é praticada nas áreas rurais (queimadas) e em algumas cidades pequenas. A queima de lixo a céu aberto acaba contribuindo para o aumento da poluição do ar.
A incineração controlada é uma parte importante do sistema de limpeza urbana na maioria dos países. Consiste na queima de materiais em temperaturas elevadas (acima de 900 oC). Utilizando uma quantidade apropriada de oxigênio consegue-se uma boa combustão do lixo. Os compostos orgânicos presentes em papéis, madeira e materiais plásticos, são transformados em dióxido de carbono, vapor d´água e cinzas. Deve-se evitar que o lixo a ser incinerado contenha resíduos úmidos ou molhados (como casca de legumes e frutas). A presença destes resíduos provoca uma diminuição na temperatura do forno e perda de eficiência da queima.


O processo reduz o volume do material em mais de 70%, diminuindo a necessidade de espaço para aterros. A incineração é recomendada na eliminação de lixos perigosos como resíduos hospitalares e tóxicos, por exemplo. Em geral, a queima do lixo é realizada em usinas de incineração. Algumas usinas deste tipo são capazes de gerar eletricidade; outras são utilizadas no aquecimento de água em países que apresentam invernos rigorosos.
A incineração do lixo urbano é utilizada em muitos países desenvolvidos. A tabela mostra a porcentagem de lixo que é destinado à incineração em alguns destes países (dados de 1994). Os dois países onde são incineradas as maiores porcentagens de lixo são a Suíça (88%) e o Japão (72%). Nestes países, o calor liberado pela incineração do lixo é aproveitado na obtenção de energia elétrica, além de água aquecida.



Compostagem:

Compostagem é o conjunto de técnicas aplicadas para controlar a decomposição de materiais orgânicos, com a finalidade de obter, no menor tempo possível, um material estável, rico em húmus e nutrientes minerais; com atributos físicos, químicos e biológicos superiores (sob o aspecto agronômico) àqueles encontrados na(s) matéria(s) prima(s).
Encontrar um destino sustentável para o lodo de esgoto (ou biossólido) ainda é um desafio para as empresas geradoras e seus colaboradores. Muitas vezes, o envio do resíduo para um aterro sanitário torna-se a maneira mais prática de solucionar a questão do destino, mas esta via nem sempre se mostra a mais econômica, a mais segura ou a melhor escolha do aspecto ambiental.
O uso agronômico do lodo de esgoto (biossólido), como fonte de matéria orgânica e nutrientes para as culturas, respeitando-se as exigências normativas estabelecidas pelos órgãos fiscalizadores, não tem desapontado seus geradores nem tampouco seus receptores.
Algumas características tornam o lodo de esgoto um material agronomicamente interessante para aplicação no solo: em primeiro lugar, a concentração de nitrogênio e fósforo, por ser mais acentuada em alguns casos, chega a suprir totalmente as exigências de algumas culturas; em segundo lugar, ao se decompor, a matéria orgânica tende a transformar-se em uma substância mais estável, homogênea, de odor mais suave, de cor escura, conhecida por húmus. Uma das principais funções do húmus é modificar as propriedades físicas do solo, desta maneira aumenta-se a capacidade de retenção de água e nutrientes, melhora-se a estrutura e a aeração. Além disso, a presença de húmus no solo pode aumentar o aproveitamento dos fertilizantes minerais aplicados.
Entretanto, alguns lodos apresentam atributos que dificultam o uso agronômico (nesses casos o termo biossólido nem sempre é aplicável), por exemplo, o elevado teor de umidade, o mau cheiro, a presença de patógenos, a atração de vetores e a dificuldade para distribuição uniforme na superfície. Para utilizá-los em áreas agrícolas são necessários procedimentos relativamente dispendiosos para o gerador, entre eles o transporte especializado e ensaios laboratoriais exigidos para estimar a taxa de aplicação.
A compostagem, quando possível, constitui uma das melhores soluções para atenuar ou eliminar os fatores indesejáveis do lodo de esgoto. Por meio dela ocorrem as seguintes modificações no material primário: conversão biológica da matéria orgânica putrescível para uma forma estabilizada, destruição de patógenos, redução da umidade, remoção de sólidos voláteis e produção de uma substância que possa ser utilizada na agricultura sem restrições.
Uma vez transformado em “composto”, o termo lodo de esgoto ou biossólido não é mais aplicável, visto que o produto obtido difere da matéria-prima.
As propriedades do “composto” facilitam a estocagem, a embalagem e a comercialização. Doravante não existem restrições quanto à cultura, os riscos são mínimos e o novo produto pode ser difundido regularmente entre os técnicos especializados em fertilizantes. O passivo ambiental de outrora foi transformado em insumo agrícola com mercado e valor comercial.

Reciclagem:

A reciclagem é o termo geralmente utilizado para designar o reaproveitamento de materiais beneficiados como matéria-prima para um novo produto. Muitos materiais podem ser reciclados e os exemplos mais comuns são o papel, o vidro, o metal e o plástico. As maiores vantagens da reciclagem são a minimização da utilização de fontes naturais, muitas vezes não renováveis; e a minimização da quantidade de resíduos que necessita de tratamento final, como aterramento, ou incineração.
O conceito de reciclagem serve apenas para os materiais que podem voltar ao estado original e ser transformado novamente em um produto igual em todas as suas características. O conceito de reciclagem é diferente do de reutilização.
O reaproveitamento ou reutilização consiste em transformar um determinado material já beneficiado em outro. Um exemplo claro da diferença entre os dois conceitos, é o reaproveitamento do papel.
O papel chamado de reciclado não é nada parecido com aquele que foi beneficiado pela primeira vez. Este novo papel tem cor diferente, textura diferente e gramatura diferente. Isto acontece devido a não possibilidade de retornar o material utilizado ao seu estado original e sim transformá-lo em uma massa que ao final do processo resulta em um novo material de características diferentes.
Outro exemplo é o vidro. Mesmo que seja "derretido", nunca irá ser feito um outro com as mesmas características tais como cor e dureza, pois na primeira vez em que foi feito, utilizou-se de uma mistura formulada a partir da areia.
Já uma lata de alumínio, por exemplo, pode ser derretida de volta ao estado em que estava antes de ser beneficiada e ser transformada em lata, podendo novamente voltar a ser uma lata com as mesmas características.
A palavra reciclagem ganhou destaque na mídia a partir do final da década de 1980, quando foi constatado que as fontes de petróleo e de outras matérias-primas não renováveis estavam se esgotando rapidamente, e que havia falta de espaço para a disposição de resíduos e de outros dejetos na natureza. A expressão vem do inglês recycle (re = repetir, e cycle = ciclo).
Como disposto acima sobre a diferença entre os conceitos de reciclagem e reaproveitamento,em alguns casos, não é possível reciclar indefinidamente o material. Isso acontece, por exemplo, com o papel, que tem algumas de suas propriedades físicas minimizadas a cada processo de reciclagem, devido ao inevitável encurtamento das fibras de celulose.
Em outros casos, felizmente, isso não acontece. A reciclagem do alumínio, por exemplo, não acarreta em nenhuma perda de suas propriedades físicas, e esse pode, assim, ser reciclado continuamente.

No Brasil os recipientes para receber materiais recicláveis seguem o seguinte padrão:
  • Azul: papel/papelão
  • Vermelho: plástico
  • Verde: vidro
  • Amarelo: metal
  • Preto:madeira
  • Laranja: resíduos perigosos
  • Branco: resíduos ambulatoriais e de serviços de saúde
  • Roxo: resíduos radioativos
  • Marrom: resíduos orgânicos
  • Cinza: resíduo geralmente não reciclável, misturado ou contaminado, não sendo possível de separação.

Limpeza publica:

Composto por folhas em geral, galhos de árvores, papéis, plásticos, entulhos de construção, terras, animais mortos, madeiras e móveis danificados.
São aqueles originados dos serviços de limpeza pública urbana, incluindo todos os resíduos de varrição das vias públicas, limpeza de praias, de galerias, de córregos e de terrenos, restos de podas de árvores etc.
De limpeza de áreas de feiras livres, constituídos por restos vegetais diversos, embalagens etc.

~* Lixo: Comercial

Gerado pelo setor terceiro (comércio em geral). É composto especialmente por papéis, papelões e plásticos.
Aquele originado dos diversos estabelecimentos comerciais e de serviços, tais como, supermercados, estabelecimentos bancários, lojas, bares, restaurantes etc. O lixo destes estabelecimentos e serviços tem um forte componente de papel, plásticos, embalagens diversas e resíduos de asseio dos funcionários, tais como, papel toalha, papel higiênico etc.

~* Lixo: Radioativo

O lixo nuclear é todo resíduo formado por compostos radioativos que perderam a utilidade de uso.
Este lixo é produzido por diversas fontes, sendo as principais:
- Usinas nucleares: após o processo de fissão nuclear, o que sobra do uso do urânio é considerado lixo nuclear.
- Armas Nucleares: na fabricação, manutenção ou desativação deste tipo de arma, vários resíduos nucleares são gerados.
- Laboratórios de exames clínicos: alguns instrumentos de exames médicos usam produtos radioativos como, por exemplo, máquinas de raio-x.
O lixo nuclear deve ser transportado, tratado e isolado com máximo rigor de cuidado, seguindo diversas normas de segurança internacionais, a fim de evitar qualquer tipo de acidente ou contaminação. Um dos principais problemas atuais é o destino deste tipo de lixo.
O contato do ser humano com este tipo de lixo pode ter como conseqüência o desenvolvimento de várias doenças (câncer é a principal) e até a morte imediata.
 
Curiosidades:
- O lixo nuclear pode levar de 50 a 100 anos para perder toda sua radiação.
- No Brasil, ocorre a produção de lixo nuclear nas Usinas Atômicas de Angra I e Angra II, situadas em Angra dos Reis (RJ).

~* Lixo: Hospitalar

Também chamado de lixo hospitalar. Proveniente de hospitais, farmácias, postos de saúde e casas veterinárias. Composto por seringas, vidros de remédios, algodão, gaze, órgãos humanos, etc. Este tipo de lixo é muito perigoso e deve ter um tratamento diferenciado, desde a coleta até a sua deposição final.
Constituem os resíduos sépticos, ou seja, que contêm ou potencialmente podem conter germes patogênicos.São produzidos em serviços de saúde, tais como: hospitais, clínicas, laboratórios, farmácias, clínicas veterinárias, postos de saúde etc. São agulhas, seringas, gazes, bandagens, algodões, órgãos e tecidos removidos, meios de culturas e animais usados em testes, sangue coagulado, luvas descartáveis, remédios com prazos de validade vencidos, instrumentos de resina sintética, filmes fotográficos de raios X etc.
Resíduos assépticos destes locais, constituídos por papéis, restos da preparação de alimentos, resíduos de limpezas gerais (pós, cinzas etc.), e outros materiais que não entram em contato direto com pacientes ou com os resíduos sépticos anteriormente descritos, são considerados como domiciliares.

~* Lixo: Industrial

Lixo industrial é o lixo que resulta dos processos de produção das industrias, ele varia de acordo com a industria, assim industrias metalúrgicas, alimentícias, químicas tem um lixo bem diferente, requerendo assim um tratamento especial. Por exemplo, na industria alimentícia os refugos (produção que não pode ser aproveitada) é vendida para fabricas de ração animal. Industrias metalúrgicas e de plásticos vende seu refugo para serem reciclado por outras empresas. As industrias químicas porem precisam tratar seu rejeitos, isso muitas vezes requer altos investimentos. O problema é quando ele não é tratado sendo jogado em rios ou queimados, o que polui o meio ambiente. Mas com investimento isso pode ser revertido, um exemplo bom é a cidade paulista de Cubatão que na década de 80 sofreu com a poluição e hoje graças ao investimento e pesquisa esta conseguindo reverter esse quadro.
Original das atividades do setor secundário (indústrias), pode conter restos de alimentos, madeiras, tecidos, couros, metais, produtos químicos e outros.

~* Lixo: Domestico

Também chamado de lixo domiciliar ou residencial, é produzido pelas pessoas em suas residências, principalmente de restos de alimentos, embalagens plásticas, papéis em geral, plásticos, entre outros. Aquele originado da vida diária das residências, constituído por setores de alimentos (tais como, cascas de frutas, verduras etc.), produtos deteriorados, jornais e revistas, garrafas, embalagens em geral, papel higiênico, fraldas descartáveis e uma grande diversidade de outros itens. Contém, ainda, alguns resíduos que podem ser tóxicos.
Enfim o lixo doméstico nada mais é que o lixo que sai de nossas casas e de pequenos estabelecimentos, ele pode ser "menos tóxico" que os lixos depositados no meio ambiente por grandes indústrias, mas é lixo, e deve ser tratado como tal.
O lixo doméstico se concentra em vidros, metais, plástico e papel, contendo até mesmo vidros de remédios, lâmpadas incandescentes e fluorescentes (esta que contém o metal mercúrio).
A grande preocupação está em reduzir e reaproveitar (principalmente), e só depois reciclar (os três erres: reduzir, reutilizar e reciclar). É muito importante separar os lixos, todos: papéis de plástico, de metais e especialmente os vidros, principalmente eles, temos que ter um cuidado especial em relação aos vidros: quando forem remédios, são todos separados em uma sacola só, lâmpadas fluorescentes também, tem que serem separadas de todo o resto do lixo por ter contido dentro de si o mercúrio (um tipo pesado de metal que polui o solo, as águas e é prejudicial à saúde dos seres vivos), o resto dos vidros são separados em outra sacola, lembrando que todo vidro deve ser enrolado em jornal e as lâmpadas fluorescente sempre tem que ser muito bem ensacadas, pois o mercúrio não pode sair da sacola, pois é prejudicial à saúde e ao meio ambiente.

Tipo de lixo

Definem-se resíduos sólidos como o conjunto dos produtos não aproveitados das atividades humanas (domésticas, comerciais, industriais, de serviços de saúde) ou aqueles gerados pela natureza, como folhas, galhos, terra, areia, que são retirados das ruas e logradouros pela operação de varrição e enviados para os locais de destinação ou tratamento. Também podemos definir lixo como: os restos das atividades humanas, considerados pelos geradores como inúteis, indesejáveis ou descartáveis. Normalmente, apresentam-se sob estado sólido, semi-sólido ou semilíquido (com conteúdo líquido insuficiente para que este líquido possa fluir livremente).

Como classificar o lixo?

São várias as formas possíveis de se classificar o lixo
  • por sua natureza física: seco e molhado
  • por sua composição química: matéria orgânica e matéria inorgânica
  • pelos riscos potenciais ou meio ambiente
  • perigosos, não-inertes (NBR-100004)
Normalmente, os resíduos são definidos segundo sua origem e classificados de acordo com o seu risco em relação ao homem e ao meio ambiente em resíduos urbanos e resíduos especiais.
Os resíduos urbanos, também conhecidos como lixo doméstico, são aqueles gerados nas residências, no comércio ou em outras atividades desenvolvidas nas cidades. Incluem-se neles os resíduos dos logradouros públicos, como ruas e praças, denominado lixo de varrição ou público.
Nestes resíduos encontram-se: papel, papelão, vidro, latas, plásticos, trapos, folhas, galhos e terra, restos de alimentos, madeira e todos os outros detritos apresentados à coleta nas portas das casas pelos habitantes das cidades ou lançados nas ruas.
Os resíduos especiais são aqueles gerados em indústrias ou em serviços de saúde, como hospitais, ambulatórios, farmácias, clínicas que, pelo perigo que representam à saúde pública e ao meio ambiente, exigem maiores cuidados no seu acondicionamento, transporte, tratamento e destino final.
Também se incluem nesta categoria os materiais radioativos, alimentos ou medicamentos com data vencida ou deteriorados, resíduos de matadouros, inflamáveis, corrosivos, reativos, tóxicos e dos restos de embalagem de inseticida e herbicida empregados na área rural.
De acordo com a norma NBR-10 004 da ABTN -- Associação Brasileira de Normas Técnicas --, estes resíduos são classificados em:
Classe I - Perigosos
São os que apresentam riscos ao meio ambiente e exigem tratamento e disposição especiais, ou que apresentam riscos à saúde pública.
Classe II - Não-Inertes
São basicamente os resíduos com as características do lixo doméstico.
Classe III - Inertes
São os resíduos que não se degradam ou não se decompõem quando dispostos no solo, são resíduos como restos de construção, os entulhos de demolição, pedras e areias retirados de escavações.
Os resíduos compreendidos nas Classes II e III podem ser incinerados ou dispostos em aterros sanitários, desde que preparados para tal fim e que estejam submetidos aos controles e monitoramento ambientais.Os resíduos Classe I - Perigosos, somente podem ser dispostos em aterros construídos especialmente para tais resíduos, ou devem ser queimados em incineradores especiais. Nesta classe, inserem-se os resíduos da área rural, basicamente, as embalagens de pesticidas ou de herbicidas e os resíduos gerados em indústrias químicas e farmacêuticas.

Meio ambiente

O meio ambiente, comumente chamado apenas de ambiente, envolve todas as coisas vivas e não-vivas ocorrendo na Terra, ou em alguma região dela, que afetam os ecossistemas e a vida dos humanos.
O conceito de meio ambiente pode ser identificado por seus componentes:
O ambiente natural se contrasta com o ambiente construído, que compreende as áreas e componentes que foram fortemente influenciados pelo homem.

Saneamento basico

Saneamento básico é um conjunto de procedimentos adotados numa determinada região que visa proporcionar uma situação higiênica saudável para os habitantes.
Entre os procedimentos do saneamento básico, podemos citar: tratamento de água, canalização e tratamento de esgotos, limpeza pública de ruas e avenidas, coleta e tratamento de resíduos orgânicos (em aterros sanitários regularizados) e materias (através da reciclagem).
Com estas medidas de saneamento básico, é possível garantir melhores condições de saúde para as pessoas, evitando a contaminação e proliferação de doenças. Ao mesmo tempo, garante-se a preservação do meio ambiente.Saneamento básico é a atividade relacionada com o abastecimento de água potável, o manejo de água pluvial, a coleta e tratamento de esgoto, a limpeza urbana, o manejo do resíduos sólidos e o controle de pragas e qualquer tipo de agente patogênico, visando a saúde das comunidades. Trata-se de uma especialidade estudada nos cursos de Engenharia Sanitária, de Engenharia Ambiental e de Tecnologia em Saneamento Ambiental.
Trata-se de serviços que podem ser prestados por empresas públicas ou, em regime de concessão, por empresas privadas, sendo esses serviços considerados essenciais, tendo em vista a necessidade imperiosa desse por parte da população, além da importância para a saúde de toda a sociedade e para o meio ambiente. Sendo que sua falta ou em condições precárias aliada a fatores sócio-econômico-cultural são determinantes para o surgimento de infecções por enteroparasitoses, tendo as crianças o grupo que apresenta maior susceptibilidade às infecções. Nos países mais pobres ou em regiões mais carentes essas parasitoses tendem a ocorrer de forma endêmica e no Brasil figuram entre os principais problemas de saúde pública .
O saneamento básico é invariavelmente uma atividade econômica monopolista em todos os países do mundo, já que seu monopólio é um poder típico do Estado, sendo que este pode delegar à empresas o direito de explorar estes serviços através das chamadas concessões de serviços públicos. Tendo em vista a dificuldade física e prática em se assentar duas ou três redes de água e/ou esgotos de empresas diferentes no equipamento urbano, geralmente, apenas uma empresa, seja pública ou privada, realiza e explora economicamente esse serviço.
O setor de saneamento básico também se caracteriza por necessidade de um elevado investimento em obras e constantes melhoramentos, sendo que os resultados destes investimentos, na forma de receitas e lucros, são de longa maturação.
Saneamento básico é um conjunto de procedimentos adotados numa determinada região que visa proporcionar uma situação higiênica saudável para os habitantes.
Entre os procedimentos do saneamento básico, podemos citar: tratamento de água, canalização e tratamento de esgotos, limpeza pública de ruas e avenidas, coleta e tratamento de resíduos orgânicos (em aterros sanitários regularizados) e materias (através da reciclagem).
Com estas medidas de saneamento básico, é possível garantir melhores condições de saúde para as pessoas, evitando a contaminação e proliferação de doenças. Ao mesmo tempo, garante-se a preservação do meio ambiente.